Os portugueses são os maiores no que toca a filas sobretudo quando a seguir a essa palavra vem a palavra intermináveis. Levantei-me cedo, ou eu achava que sim. Sete parece-me cedo. Oito e meia lá e as nove e meia, a voltar porque as senhas acabaram. Pessoas a desesperar, mas eu já cá estive na sexta e também fiquei sem senha. Trabalhadores do centro de (des)emprego espantados, porque achavam que ao terceiro dia (mas no calendário já vamos no dia cinco e amanha será seis) a fila não fosse tão grande. Olhem nem eu quanto mais ficar sem senha. O ano passado pareceu-me mais fácil. Amanha acordo as cinco e meia, para ver se antes das sete estou lá, porque ouvi dizer que aqueles que ficaram sem senha que amanha as sete estão lá, e espero ao frio ate as nove que a portas abram e ganhe o jackpot que é uma senha.
Como pode haver alguém feliz por ir lá?
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